* Texto de Wilame Prado, publicado originalmente em seu blog em O Diário.
Quem já teve a oportunidade de conhecer o Alexandre Gaioto, 22 anos, formado em Jornalismo e Letras, repórter de O Diário, não tem dúvidas: ele realmente é um canalha. Mas um canalha gente boa! “Canalha”, aliás, é como Gaioto chama gentilmente seus colegas. Quando inspirado, gosta de chamá-los também de “calhordas”.
Detentor de um texto conciso, claro e ousado, quando escritor, Gaioto investiga as podridões que estão escondidas em nossa Maringá, uma cidade que, de dia, enche-se de capa e perfumes importados do Paraguai, mas, que de noite, madrugada ou no amanhecer, transfigura-se.
É quando os personagens de Gaioto – ladrões, anões, prostitutas, desdentados, pedófilos, feios, toscos, crianças molestadas – ganham vida em casas de prostituições, ruas daquele bairro pobre, em Sarandi, perto do Bar do Vermelho, em pontos de ônibus, dentro da circular ou até mesmo naquele bosque movimentado da cidade.
Possuidor de uma verve jornalística que não poupa distâncias geográficas e nem solas de sapato (Gaioto já foi atrás do Chico Buarque em Goiás, bisbilhotou a vida e trocou palavras com o Dalton Trevisan em Curitiba, bateu um papo, no Rio de Janeiro, com o Rubem Fonseca e, mais recentemente, entrevistou o Lourenço Mutarelli em São Paulo em seu próprio apartamento), quando jornalista, Gaioto produz reportagens sem temer a primeira pessoa jamais e que, justamente por isso, presenteia seus leitores com muita sinceridade, veracidade e, graças às técnicas do jornalismo literário, textos saborosos de se ler.
Alexandre Gaioto e sua produção incansável de contos, crônicas, resenhas literárias e reportagens você só se encontra no blog deste canalha! Eu recomendo!
2 comentários:
Gaioto é um canalha sórdido e depravado - como todo ser humano sem máscaras.
Alexandre Gaioto, um canalha.
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